Em suas memórias, Korsakov se lembra do primeiro ensaio desta peça, em 1887: “Quando acabou a primeira parte, a orquestra levantou-se e me aplaudiu (...) Emocionado, pedi aos professores que aceitassem que dedicasse a obra a eles. O Capricho era fácil de tocar e de brilhante efeito”. Modesto, continua dizendo que “a opinião da crítica de que o Capricho é uma peça excelentemente orquestrada não tem razão de ser. O Capricho é uma composição de grande efeito orquestral; a variedade de seus matizes, a feliz escolha das melodias, as diminutas cadencias virtuosísticas dos solos dos principais instrumentos, o ritmo da percussão – tudo isso constitui a essência da composição, e não apenas sua roupagem orquestral”.
Estruturalmente, a peça se divide em cinco movimentos interligados:
1 Alvorada: atmosfera de dança coletiva, que lembra um pouco o início da Carmen de Georges Bizet.
Estruturalmente, a peça se divide em cinco movimentos interligados:
1 Alvorada: atmosfera de dança coletiva, que lembra um pouco o início da Carmen de Georges Bizet.
2 Variações: belo canto lírico enunciado pelas trompas, que depois passeia por toda a orquestra.
3 Alvorada: o mesmo tema do primeiro movimento, só que orquestrado de modo diferente.
4 Cena e Canto Cigano: a parte mais “espanhola” da obra, com direito a rufar de tambores quando o tema é enunciado em trompetes e trombas.
5 Fandango Asturiano: aqui entram as típicas castanholas, num finale que inclui até o retorno ao tema da Alvorada.
3 Alvorada: o mesmo tema do primeiro movimento, só que orquestrado de modo diferente.
4 Cena e Canto Cigano: a parte mais “espanhola” da obra, com direito a rufar de tambores quando o tema é enunciado em trompetes e trombas.
5 Fandango Asturiano: aqui entram as típicas castanholas, num finale que inclui até o retorno ao tema da Alvorada.
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