O Brasil não tem muita tradição na música erudita, mas, claro, tivemos nossos poucos grandes nomes como Heitor Villa-Lobos e Carlos Gomes,que são os mais conhecidos; e também Lobo de Mesquita, José Maurício Nunes Garcia, Alberto Nepomuceno, Leopoldo Miguez, Cláudio Santoro, Guerra Peixe, Francisco Mignone, Francisco Braga, Radamés Gnatalli e Mozart Camargo Guarnieri.
De todos estes citados, sem dúvida, o grande nome é o carioca Heitor Villa-Lobos que, com suas Bachianas brasileiras, colocou o país num novo patamar da música clássica. O compositor foi o principal responsável pela descoberta de uma linguagem peculiarmente brasileira em música, sendo considerado o maior expoente da música do Modernismo no Brasil, compondo obras que enaltecem o espírito nacionalista onde incorpora elementos das canções folclóricas, populares e indígenas.
O diretor artístico e regente titular da Orquestra Sinfônica Brasileira da Cidade do Rio de Janeiro e da Filarmônica de Calgary, e diretor artístico do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Roberto Minczuk, disse o seguinte sobre Villa-Lobos e sua obra: "Reger Villa-Lobos é buscar sonoridades arrancadas da terra e fazer o público perceber o perfume da comida e do café brasileiros. É balançar no vagão de um trem sentindo as emendas dos trilhos. É transmitir por meio dos instrumentos de percussão o ritmo de nosso povo, dos efeitos orquestrais, os sons da natureza e de nossas máquinas, e de suas melodias, a alma brasileira."
Acho que não preciso dizer mais nada, só nos resta escutar as belas melodias do grande Heitor Villa-Lobos.
Música erudita é LITERALMENTE música para os ouvidos. ahsoaiuhsoua
ResponderExcluirViva Heitor Villa-Lobos! Um gênio!
O Minczuk simplesmente disse tudo. Fantástico!
ResponderExcluirConcordo contigo, Wânyffer. Pra mim, música clássica é a música de base, a matriz, a mais pura forma de música.